Dia 23/07/2011 - um dia após eu ter ouvido o som do coração
do meu bebe e ainda ter ganhado a primeira roupinha - um macacão toquinha com
orelhas mega fof’s =) me vi num mistos de todos os melhores sentimentos dessa
vida e confesso que estava um pouco agitada pela emoção. Eu ficava posicionando
a roupinha em meus braços projetando em minha mente a figura do meu bebe dentro
daquela roupinha, sendo embalada pelos meus braços...Com apenas duas semanas de
gravidez confirmada TODOS já sabiam, a felicidade era tanta que eu e meu
namorido contávamos a todos, na faculdade, igreja, com os amigos, em qualquer
parte, e agradecemos tanto a Deus!!!Mas tanto!!! Parecia um sonho “a um dia atrás
eu ouvi as batidas mega agitadas do coração do meu bebe”, no dia 23/07 participei de um evento na
igreja que frequento e ao encerrar o encontro a primeira coisa que pensei foi
em ir ao banheiro, as grávidas sabem bem como é, parece que a torneirinha esta
aberta o tempo todo..kkkk
Um tremor (literalmente) tomou conto do meu corpo quando vi o quanto minha calcinha estava
vermelha de sangue, em todo o tempo do encontro não senti nada, na hora corri
para chamar o namorido e junto com duas pessoas que me socorreu fomos as
pressas ao hospital, fiquei desesperada, chorava e falava com Deus: “Deus, não
acredito que o Senhor permitiu que eu ouvisse o coração do meu bebe ontem e
hoje vai levar ele embora. Eu não posso aceitar isso Pai, por misericórdia, não
faça isso comigo.” Tudo o que me lembro desses instantes antes de chegar no
hospital era que muvuquei o céu, pois chamei por todos os santos, anjos,
arcanjos, pra que rogassem por nós com orações para Deus, e assim ele atender
minha prece. Ao chegar no hospital de Itapecerica da Serra, a médica fez exame
de toque e inseriu o bico de pato e informou que o colo estava fechadinho, porém havia ainda
um risco de o coração do bebe ter parado...Meu Deus, como eu chorava e tremia,
enquanto a medica aplicava a injeção não conseguia parar de tremer, e tão logo
ela informou que eu precisaria ir até outro hospital para realizar a ultra,
pois lá não tinha o aparelho. Corremos (quer dizer, a moça quem me socorreu
correu como nunca a vi dirigir), para
chegar no hospital o quanto antes. Lá o médico novamente me examinou, e pediu a
ultra com urgência. Lembro como hoje, as lagrimas de alivio e gratidão a Deus,
quando o médico me mostrou o bebe, bonitinho na minha barriguinha e colocou
volume para eu e o Rafa ouvir o som de seu coração, aquele som lindo encheu meu
coração de paz novamente. Olhei para meu esposo (que em meio a toda essa
agitação, meu chororô e tremedeira, se manteve firme, me dando força, calma,
direção), e assim que saímos da sala, ele chorou, chorou e chorou, aliviando
toda aquela dor e medo de perder o bebe, dor esta que a todo tempo ele conteve por buscar me fortalecer naquele
momento. As meninas que nos socorreu também respiraram aliviada, e a partir
daquele dia passei a tomar ultrogeston todas as noites até o 3 mês, muito
embora o medico me esclareceu que se caso fosse uma má formação do feto o próprio
organismo eliminaria, o ultrogestan também era importante pois a origem deste
sangramento foi por falta de progesterona em meu organismo, e isso ajudaria a
ter a quantidade de progesterona que seria preciso.
Neste dia, descobri com os olhos do coração que meus amigos
estavam sonhando e vivendo essa gravidez comigo e meu esposo, de modo especial
o Alan, que ao ir me visitar no dia seguinte relatou que nunca havia se sentido
daquela forma e em seus olhos pude enxergar ainda mais o carinho e amizade que
ele tinha por nós, e em tudo isso eu agradeci intimamente a Deus! A partir
deste dia também tratei de diminuir o ritmo, desacelerar um pouco, pois vivia
pra lá e pr cá, era faculdade, igreja, casa, evento, e mais pra frente a volta
ao trabalho...
Como agradecimento aos amigos o Rafa escreveu uma mensagem
aos mais íntimos e que tanto se preocuparam conosco neste dia e/ou correram com
a gente no hospital:
Lindo né!
E agora a foto mais linda do amor da minha vida, meu baby.
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Beijos com asas,
Ely